sábado, 28 de março de 2009

Fortaleza de Brum

Sim, Sentinela de Brum. Para se adaptar ao cyberespaço e resumir o nome do histórico jornal "Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco, atacada e presa na fortaleza de Brum por ordem da força armada reunida".

Este foi o título que Cipriano Barata (ver post seguinte) deu ao jornal que editava no cárcere.

Incluenciado pela Revolução Francesa e seu lema de Igualdade, Liberdade e Fraternidade, Cipriano cometeu vários crimes, como por exemplo combater a escravidão.

O mais revolucionário jornalista brasileiro "cumpriu pena" por ter conspirado contra o império no século XVIII em várias prisões. Durante a prisão no Forte de São João Batista do Brum, ou "Fortaleza de Brum" na cidade de Recife, Barata continuava a exercer o mais puro jornalismo.

Contam os historiadores que o médico (jornalista de fato e de Direito) vivia mais tempo preso do que em liberdade. Logo escrevo mais sobre o cara, agora um pouco de história da Fortaleza de Brum.

Localizado no bairro do Recife, cidade de mesmo nome, o forte já recebeu várias denominações. O atual é resultado da confusão tupiniquim, já que ninguém conseguia pronunciar corretamente o nome do homenageado, o comissário holandês Johan Bruyne.

A construção foi iniciada em outubro de 1629, pelo engenheiro militar português Diogo Pais. O forte foi invadido em fevereiro de 1630, ainda na fase inicial de suas obras, quando não devia passar de uma simples bateria ou entrincheiramento.

Incompleto e danificado pelo assalto, foi concluído a partir de abril-maio de 1630 pelos holandeses. Foi denominado Forte Bruyne (por corruptela, Brum), em homenagem ao integrante do Conselho de Comissários que governou o "Brasil holandês".

Com a expulsão dos holandeses, serviu como unidade de defesa, abrigo para autoridades ameaçadas por invasores e prisão de conspiradores, como Cipriano Barata.

Administrado atualmente pelo Exército, encontra-se restaurado e aberto ao público, abrigando, desde 1987 o Museu Militar do Forte do Brum (MMFB), que exibe armamento e peças arqueológicas. No país da memória curta, no museu não há nenhum espaço para o velho Barata.

Com Wikkipedia

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